Rapé como prática cultural integrativa e terapêutica dos povos indígenas: um estudo de caso a partir do olhar indígena

Rapé como prática cultural integrativa e terapêutica dos povos indígenas: um estudo de caso a partir do olhar indígena

Autores/as

  • Rayanne Cristine Maximo França Rayanne Cristine Maximo França Autor
  • Tanielson Rodrigues da Silva
  • Ezaul Evaristo da Silva Santos
  • Denise Osório Severo
  • Victor Py-Daniel
  • Maria da Graça Luderitz Hoefel

DOI:

https://doi.org/10.59159/2015/286

Palabras clave:

rapé, cosmovisão, indígena, medicina tradicional, promoção da saúde

Resumen

A utilização das plantas nas práticas tradicionais de saúde constitui parte da cultura de muitos povos indígenas, cujos saberes são transmitidos de geração em geração. Uma das formas de uso tradicional, se dá através do rapé (tabaco e outras ervas em pó). Esta pesquisa busca conhecer o uso do rapé por povos indígenas situados no Acre, Amazonas e Paraíba, buscando compreender suas concepções, significados, efeitos culturais e medicinais para tais povos. Os sujeitos de pesquisa foram constituídos por pajés (xamã), lideranças e membros de comunidades dos Povos Kulina, Kaxinawá, HuniKuin e Nawa (Acre); Potiguara (Paraíba) e os Baniwa e Tukano, (Amazonas). Foram realizadas 23 entrevistas. Os dados foram analisados por meio da Análise de Conteúdo de Bardin (1977), que conduziu à apreensão de três categorias: “Rapé e medicina tradicional”; “Paricá e cosmovisão indígena”; “Transcendência e cura”. Evidenciou-se que o uso do rapé está associado às questões relacionadas à harmonia, bem-estar, proteção que são elementos da cosmovisão indígena

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Publicado

2019-08-23

Cómo citar

Rayanne Cristine Maximo França, R. C. M. F., Tanielson Rodrigues da Silva, Ezaul Evaristo da Silva Santos, Denise Osório Severo, Victor Py-Daniel, & Maria da Graça Luderitz Hoefel. (2019). Rapé como prática cultural integrativa e terapêutica dos povos indígenas: um estudo de caso a partir do olhar indígena. ANTROPOLOGÍA ANDINA Muhunchik – Jathasa, 2(2), 87–104. https://doi.org/10.59159/2015/286
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